Tuesday, May 17, 2005

Poema Isento a Maria de Belém



Oh Nobr'Alva Donzela
Qu'a Todos Deixa Saudade
Da Saúde Eras Estrela
Em Tempos d'Enfermidade...

Ai, Como Nos Defendias
Desses Vírus e Bactérias
Com Destreza Destruías
Toda Placa Das Artérias

E Tua Mirada Atenta
Tudo Vendo Com Minúcia?...
Quatro Olhos, Mais Um, 'Penta'!
Quão Sagazes... Quanta Argúcia!...

E As Gentes Que Visitaste
E Velhinhos Que Afagaste,
Em Odores de Roseiral,
Pelos Caminhos Do Hospital?...

Volta Sempre Amiga Ausente,
Que Cá Falta Fazes Sempre...
Rainha Maga De Belém,
Nossa Maria De Ninguém!



Bem Haja, Maria!...

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