Wednesday, May 18, 2005

O Sporting foi Isento

Esforço, Dedicação, Devoção e Glória.
(Antes de mais, o Isento esclarece que não é do Sporting)



Esforço – Uma campanha exemplar de uma grande equipa. O Sporting mostrou o que é ser português. Não somos grandes, a maior parte do mundo nem sabe que existimos, mas podemos fazer coisas bastante interessantes – ser vice-campeão europeu é um feito. Parabéns a toda esta formação que provou que, ainda que sem os mesmos recursos da maior parte dos clubes europeus, se pode chegar longe. O futebol nacional, pelos vistos, não se resume ao F.C.P. Assim, tendo em conta que nos últimos anos o nosso país arrecadou uma medalha de Vice-Campeão Europeu de Selecções, uma taça U.E.F.A., uma Liga de Campeões e, agora, outra Medalha de tamanho prestígio, o Sporting, sem a mínima dúvida, provou que, sem megalomanias, muito fizemos e mais podemos fazer.



Dedicação – A dedicação foi fundamentalmente da equipa sportinguista. Desde Sá Pinto a Ricardo, o Isento pensa que se nota descaradamente o desejo que os jogadores tinham de agradar os seus sócios e seguidores. A meio do jogo, o Isento reparou nas feições de Sá Pinto, no banco, de olhos possuídos pelo instinto. Que instinto era esse?... o de ganhar? Claro. Mas, talvez mais do que isso. Este nobre jogador parece gostar de dar e arriscar todos os enfartes do mundo para alegrar os portugueses (e o grupo parece seguir o seu exemplo)



Devoção – O Isento não sabe se houve, ou não, infelizes actos de violência após o evento (pois reside no estrangeiro, na clandestinidade). Contudo, durante o jogo, as imagens mostraram sprotinguistas sorrindo e com uma disposição notavelmente desportivista, conversando animosamente com adversários; apesar dos pesares (isto foi tema de conversa entre nativos castelhanos que tanto louvaram o facto). Mais uma vez, esta é a atitude devota a que os verdibrancos nos têm habituado (o Isento adora este tipo de gíria futebolística, como: verdibrancos, azuis, merengues, etc… sendo da sua preferência a sempre extraordinária referência ao jogador do Boavista – Boliviano Sanchez)



Glória – Glória… ora glória…. Claro que tudo isto resulta em glória… Porém, o Isento prefere, neste capítulo, reservar os louros a si mesmo, na medida em que seguiu todo o jogo na companhia de uma sevilhana meia ruiva que diz não saber quem é e procurar um guia que a conduza para cegamente obedecer-lhe de modo incondicional…
É evidente que o Isento, sem se importar com a presença espiritual de um suposto namorado, não se fez de rogado em seguir o exemplo sportinguista e ser vice-campeão por uma noite. Sim, mais vale uma medalha de prata a uma taça ‘empalitada’.



Bom… agora… shhhhh… não digais a ninguém estas estouvadas aventuras do Isento…. E falai baixinho enquanto ela vai serrando o galhito no quartito ao lado… parabéns Sporting!!! … shhhhh… adeus amigos…. Não faleis nisto a quem de direito… pois é justo que o Isento tenha as suas privadas faltas de isenção…



(Pergunta: levará Isento a melhor com a sua privada falta de isenção? Consultai a resposta no próximo 'post': (Teatro) Curta Peça Gótico-Religiosa)

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